Você tem entre R$ 500 e 600 mil e quer um carro para levar a família, um porta-malas decente, que sirva para o dia a dia, portanto, a sobriedade cai bem, mas quando você resolver se divertir, deve ser capaz de peitar um superesportivo. Tecnologia, refino e conforto são também necessários.
Possivelmente o dilema estará entre o BMW M5, o Audi RS6 e o Mercedes AMG E63 S nessa faixa.
O RS6 é o queridinho há muito tempo por aqui. A trilha sonora é sensacional. A neutralidade da tocada fora de série. No modo “Comfort” ainda é o mais macio de rodar. O problema: o porta-malas da perua é mágico, mas a ausência do 3º banco é um pecado. Fora isso, é o projeto mais datado. E sejamos sinceros: é uma faixa de preço ingrata para o RS6 C7, que navega bem o mercado hoje abaixo dos R$ 500 mil.
O E63 S já é um projeto mais novo. Painel completamente digital etc. Qualidade interna excepcional. Assim como o RS6, é dono de um estrondoso V8 biturbo. O problema? É o carro mais duro dos 3 e curiosamente também é o que mais desenvolve barulhos internos. Curiosamente, em spec completamente original é também o que parece ser mais rápido.
Aí chegamos ao glorioso M5. O último do segmento a adotar uma tração integral (ainda que você possa tentar a sorte com todos os controles desligados no modo tração traseira). É o produto mais atualizado. É uma briga de foice para entender se os 600 cv do BMW andam mais do que os da Mercedes. Tem um visual bem sóbrio. A trilha sonora “fanha” disfarça o poder de fogo do Bimmer.
Há épocas que parece que o mercado tem um ligeiro medo de comprar esses carros, mas para quem precisa um carro nessa proposta e que a diversão que eles entregam, são carros difíceis de ignorar. Cuidando bem deles, não costumam dar sustos e esse é o ponto! Entre sem olhar direito e a conta vai salgar e muito.
Nessa faixa de preço, o M5 tem sido a preferência. E vocês: qual levariam para casa?
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