O ano é 2015 e a essa altura a Porsche já estava com a orelha quente devido ao clamor pela volta do câmbio manual aos produtos semipista.
3 grandes produtos marcaram a volta dos 3 pedais: o 911 R, o Spyder e o GT4. Como despedida dos 981 Cayman e Boxster, era hora de flertar com a ideia de um motor de 911 nesses carros.
A escolha foi o 3.8 flat-6 DFI do Carrera S. No GT4, teríamos 385 cv e 42,8 Kgfm. A suspensão dianteira viria diretamente do GT3 991. A traseira foi desenvolvida exclusivamente para o carro. Freios maiores. Pacote aerodinâmico. Cerca de 15 GT4 vieram para o Brasil e chegaram vendidos.
A receita deu certo. A partir de então, o câmbio manual voltaria ao cardápio Porsche para o GT3, GT4 e Spyder.
O GT4 981 é uma verdadeira “iguaria automotiva”. A durabilidade desses carros em pista é inigualável. A posição de dirigir com a colocação dos pedais, a manopla e volante é a perfeição. Sobra muito conjunto. É um convite a explorar limites, mas, ao mesmo tempo, o GT4 é um professor paciente e dedicado.
O maior pecado mesmo? A relação de marchas demasiadamente longa. Claro, o carro é baixo e o lip dianteiro tem um imã por lombadas e valetas, além de uma fobia de rampas de garagem. Faltou o lift. A suspensão é dura e copia absolutamente cada imperfeição.
Os grandes opcionais desses carros são os bancos concha, a ”gaiola” e os freios de cerâmica. A diferença de preços no mercado hoje entre o carro standard e o “Clubsport” é na vizinhança de R$ 100 a 120 mil.
Por aqui já negociamos 5 unidades de 981 GT4. Essa das fotos, inclusive, é a 2ª vez que passa por aqui.
No fim do dia: é um Porsche, é GT, é manual e custa abaixo de R$ 1 milhão. Para quem entende o que são esses carros, fica uma única pergunta: até quando?
Se você fosse comprar um carro desses, não seria legal se pudesse contar com a assessoria de um time que conhece de perto o projeto técnico, o lado comercial e que, até mesmo, já teve pessoalmente o produto? Pois é, basta entrar em contato conosco.