Começamos definindo a proposta de uso: espaço, tecnologia, conforto, dirigibilidade, design, velocidade etc. Às vezes, mais de um desses juntos?! Em suma, a EXPERIÊNCIA buscada.
Agora, com base na experiência, quais as melhores opções dos pontos de vista técnico e comercial? No lado técnico, queremos entender se o carro envelhece bem, a severidade dos problemas crônicos da plataforma, a disponibilidade de peças e os custos envolvidos. No lado comercial, vamos lidar com o potencial de desvalorização e perda de liquidez de revenda.
Sempre há exceções aos pilares técnico e comercial, mas aí voltamos justamente ao subjetivo: a experiência. Exemplo: comprar uma Ferrari com 25 anos de idade! Se você entende minimamente desses carros, o pilar da experiência se sobressai muito mais do que qualquer preocupação técnica com quanto custa manter e cuidar do carro. Se essa parte pesar, talvez você não deveria ter um carro desses.
Por outro lado, há carros que tem uma ótima experiência e um bom projeto técnico, mas que por questões “lunares” tem um comércio ruim, como é o caso do atual Audi A5.
E o que isso tem a ver com o audi a3 sedã das fotos? A partir de 2016, esses carros adotaram o motor 1.4 TSI flex. Ao invés do problemático S-tronic, temos um automático convencional. Ter sido fabricado aqui é uma facilidade para reposição de peças. Naturalmente, esse projeto técnico ótimo acaba refletindo no bom lado comercial do carro.
Quanto à experiência? Claro, à medida que os BMWs na faixa de até R$ 130 a 140 mil vão ficando cada vez em pior estado, o A3 sedã vai assumindo cada vez mais protagonismo nas nossas recomendações, como foi o caso aqui. É um carro ágil e gostoso de dirigir. Só não errar na versão e você terá um carro com uma experiência de custos e manutenção envolvidos mais simples do que um bmw malhado.
E vocês? Qual seria o seu 1º carro premium nessa faixa de preço?