Polêmica da sexta: você compraria esportivo que teve o motor trocado?

Polêmica da sexta: você compraria esportivo que teve o motor trocado?

Por que trocou? O que trocou? Quem trocou? Qual o carro? Vamos por partes.

A causa mais recorrente para troca costuma ser um calço hidráulico, seja por conta de um dia de chuva ou bicos injetores travarem abertos. Claro, não podemos nos esquecer dos carros preparados. Longe de ser apenas um caso de carros fortes de verdade, mas também incluem casos de um remap mal-feito.

Dependendo do estrago, pode ser possível reparar um motor quebrado. O conserto, quando possível, não gera uma “mancha documental” no carro. Por outro lado, o conserto levanta outras dúvidas relativas ao que foi feito, trocado e por quem. Será que cortaram caminho?

Em muitos casos, o caminho que resta é a troca mesmo. Você tem os casos de garantia, onde entra um novo lacrado na caixa. E há outras circunstâncias onde sai o antigo e entra um usado no lugar. Fica aquela “pulga atrás da orelha” acerca da qualidade, saúde e km do motoro colocado. Em ambos os casos, a documentação do carro apontará a troca da numeração do motor.

Nem tocamos ainda sobre qual carro estamos falando. Por exemplo, baseado em nossa experiência, nos neoclássicos a tolerância com essas ocorrências tende a ser bem maior. Agora, quanto mais novo e moderno o carro, naturalmente a tendência é por rejeitar a compra, a não ser que haja um pelo desconto de preço.

Em último caso, a palavra de ordem é uma só: TRANSPARÊNCIA. Se mesmo no Kinder Ovo nem sempre a “surpresa” era legal, uma das coisas mais desagradáveis é comprar um carro com algo desse nível e descobrir depois.

Historicamente, em nossas atividades, na grande maioria das vezes, ao nos depararmos com essa ocorrência, os clientes preferem declinar, especialmente porque em 99% das ocasiões geralmente descobrimos na hora do precompra ou do laudo cautelar.

E vocês: comprariam um carro esportivo com motor trocado? Se sim, sob que circunstâncias?

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