Mais uma vez uma nova garagem para esse 997 manual. Em 2005, chegam os carros. A operação Porsche Brasil está mais robusta do que nunca por conta do Cayenne. O concessionário opta apenas por trazer na linha do 911 Carrera (salvo raras exceções) apenas o S ou 4S em configurações mais completa. Vendeu muito mais manual e o tiptronic foi ostracizado.

Em 2009, temos o facelift (997.2) com novos motores de injeção direta (DFI) e o PDK. Finalmente um câmbio automatizado que trabalha eficiente sozinho. Ninguém queria andar de manual e ainda “tomar pau”.

O resultado? Há no Brasil cerca de seis 911 da linha CARRERA 997.2. Os DFI são mais fortes e consideravelmente mais robustos, sem preocupações com camisas riscadas ou IMS (claro, no Brasil, onde o uso é bem diferente, isso faz menos diferença).

Na frente de vocês, está um “base” Carrera, configurado de uma forma clássica. Câmbio manual de 6 marchas. Rodas 19 e faróis bi-xenon (uma novidade e opcional dos 997.2). Nada de amortecedores PASM ou Sport Chrono.

Um carro simplesmente focado em uma única coisa: a tocada. Quem montou e pediu esse carro na época intencionalmente sabia o que estava fazendo. Em mercado mais maduros que o nosso, há uma escola que defende o 911 em sua formatação mais pura e descomplicada, sem coisas complexas para dar errado conforme o carro envelhece. E notem: carros como o Black Edition ou o T hoje vão justamente na linha de atender essa “gaveta de demanda”.

Aqui o 3.6 Flat-6 DFI rende 345 cvs e 39,8 Kgfm, ou seja, muito próximos do Carrera S 997.1.

Via de regra, se você quer um 911 Carrera manual sua escolha é pelo 997.1. Todavia, se não faz questão, você pode ir de 997.2. Esse foi um dos casos em que dava para levar um 997.2 manual para casa. Os preços desses carros são muito mais baseados em estado de conservação do que propriamente ano de fabricação.

Até R$ 500 mil, com o câmbio manual, você iria em um 997.1 S ou 4S manual ou nesse 997.2? Quer comprar um carro desses com sossego, entre em contato conosco.