Carros como o SLS resistem a quaisquer ciclos de mercado. O SLS AMG foi uma homenagem ao 300SL Gullwing original da década de 50, a “asa de gaivota original”.
O SLS é o 1º carro desenvolvido completamente pela AMG, que até então fazia o seu trabalho em cima de plataformas desenvolvidas pela Mercedes. Ao invés de fazer um sucessor para o SLR Mclaren, a opção foi por fazer algo que bateria de frente com Ferrari 458, Porsche 911 Turbo, Lamborghini Gallardo e Audi R8 V10.
Debaixo do capô, o M159. Baseado no 6.2 V8 aspirado M156, o coração da SLS teria um sistema de lubrificação cárter seco, admissão exclusiva, pistões e virabrequim mais fortes, assim como comandos de válvulas e escape diferenciados. O resultado? 571 cvs e 66 Kgfm. O câmbio é o de dupla embreagem de 7 marchas da GETRAG, o mesmo da 458, mas com uma calibragem própria (e mais conservadora) no SLS.
Quando o SLS chegou por aqui, ele custava cerca de R$ 700 mil. O grande opcional era o pacote RACE, que trazia bancos concha e freios de cerâmica.
Atrás do volante, o SLS tem um comportamento único. O motor é central dianteiro e a tração é traseira. Existe um lado GT bem claro ao dirigir suavemente, mas há um flerte com a agressividade. Se não for humilde com o acelerador, a traseira é bem feliz. A visibilidade externa não ajuda , especialmente devido à quantidade continental de frente. Não é um carro fácil de colocar exatamente onde você quer.
O SLS é longe de ser perfeito, mas a mistura de tocada agressiva, com um visual atemporal e uma bela trilha sonora, fazem do carro um clássico. Sim, chegamos até aqui sem falar das portas!
Quanto vale um SLS? Por mais louco que seja, proporcionalmente ao mercado delas no exterior, o SLS é até barato no Brasil. Uma unidade 2010-11 com cerca de 40 mil km no EUA vende por cerca de 180 mil dólares, que, caso fosse possível importar, custaria por volta de R$ 1.8 milhões aqui.
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