Em 2016, vimos a 3ª evolução do Boxster e do Cayman. Eles passaram a se designar 718 e polemicamente foram vítimas do downsizing. Adeus aos Flat-6 aspirados e benvindos os 4 cilindros turbinados.
As versões de entrada receberiam o 2.0, enquanto as versões S e GTS o 2.5. Após o estrondoso sucesso da geração 981, as expectativas eram altas.
No papel, não havia um singelo número de performance onde o 718 de entrada não superasse o 981 S. Porém, não tardou para os tradicionais compradores da marca xingarem aos prantos o ronco de Subaru.
Ponto é: sempre é delicado mexer na gaveta do típico comprador Porsche. Ele é “chato”, por falta de adjetivo melhor. Sempre fissurado pela frase “este é o último” acompanhado do detalhe mais fascinante imaginável para justificar que o anterior é melhor do que o novo.
Mas o que sabemos hoje (a não ser que mais um tiro saia pela culatra) é que os dias de um Cayman a combustão estão contados e que o futuro é elétrico.
No caso desse grande amigo, estamos indo para o 3º Porsche na garagem dele adquirido conosco. Depois de um 987.1 S Boxster manual, veio um 981 Boxster S e, agora, a ideia era algo mais novo, com menos uso, especialmente pensando em eventos de pista.
O 718 Cayman das fotos é um spec que achamos na medida certa. Equipado com sport chrono package e sport exhaust, com bancos completamente elétricos de 14 vias e com uma clássica combinação de cores universalmente aceita.
O que ninguém lhe fala é quão brilhante e competente o 718 Cayman é como carro esporte. Torque em baixa fará miséria em saídas de curva. Ele vai ter acesso a um PDK ainda mais responsivo. Um carro com cerca de 10 mil km rodados e completamente revisado.
Se você superar o ronco (que realmente não é o ponto forte), você terá um dos carros mais acertados para esse uso. E o melhor, um carro que não onera no custo de reposição de peças para a quantidade de desempenho que oferece.
A parte boa? O consumidor novo da marca gosta do 718. E você, cogitaria ter um 718 Boxster ou Cayman até R$ 500 mil?
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