Antes da volta oficial do “Ruby Star”, esse GT3 já ostentava a cor na forma de plot, rs.
Em 2016, a Porsche atualizaria o GT3 da geração 991. Novos motores 4.0 flat-6 aspirados entrariam em cena. Alguns pensam que o 4.0 do 991.2 é o mesmo do GT3 RS 991.1… não é.
Sopa de números e versões à parte, a Porsche trabalharia consideravelmente o sistema de lubrificação desses carros, assim como faria melhorias na usinagem de materiais com o intuito de reduzir ainda mais o atrito, permitindo que o GT3 orbitasse mais tranquilamente as 9 mil rotações.
E sim, o GT3 demanda essa quantidade de giros para explorar tudo que ele tem para oferecer. De maneira geral, os 991 como um todo foram uma ruptura bem grande com a tradição do GT3 até então.
Deram tchau para os motores Mezger, incluíram assistência elétrica no volante e por muito pouco não enterraram de vez o câmbio manual. Cresceram consideravelmente. O purista, nessa hora, reclama demais. No entanto, se hoje o GT3 é muito mais do que aquele produto de nicho reservado ao entusiasta fervoroso da marca ou aos colecionadores, é por causa dessa geração.
Aqui foi o GT3 abrindo os braços para um público comprador muito maior do que antes. Mesmo as versões manuais são legitimamente fáceis de usar, sem engates curtos e secos ou embreagens pesadas. O PDK tem uma animosidade a mais em relação aos demais produtos de linha da Porsche.
O GT3 se tornou popular de verdade a partir do 991. No contexto da gente, esse GT3 entrou no negócio do GT2 997 da semana passada e na mesma semana já tínhamos um amigo interessado, que inclusive já conhecia essa unidade e todo o histórico.
Com esses carros, você compra tanto a máquina quanto o vendedor. Não tem jeito. O único caminho independentemente é transparência quanto as duas coisas.
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