Em 2013, a Mercedes anunciava o facelift da geração W212 do Classe E. Nessa época, a AMG já tinha como principal V8 o M157 – no lugar de um 6.2 aspro um 5.5 V8 biturbo, que apareceu ainda no E63 W212.1 em 2011/12.

A principal ousadia mesmo dessa geração foi a adoção da tração 4-matic no pacote Brasil. Depois desse carro, E, CLS, S com motor V8 nunca mais vieram para o Brasil sem tração integral.

A porrada do torque agora dava para sentir em 1ª, 2ª e 3ª marcha. Aqui, meus amigos, é onde começamos a “banalizar o 0-100kmh”.

Aquela sensação de dar enjoo ou torcicolo nos passageiros antes reservada aos 911 Turbo ou Nissan GTR chegava a um carro que podia ser utilizado todos os dias, com um belo porta-malas e espaço para 4 adultos.

Na sequência, chegava o RS6 C7 junto com o RS7 e pronto, essa virava a receita padrão V8tão biturbo e tração integral. A BMW ainda tentou lutar contra com o M5 F10 e o M6 F06, mas em 2018, jogou a toalha deixando a tração traseira se tornar um gadget para aqueles dispostos a desafiar a entrega de +80 Kgfm apenas em 2 pneus numa barca de quase 2 ton.

Esses Mercedes são MUITO bem construídos, mas tudo tem limite. Já lidamos com carros com alta km aqui (70 mil km+), especialmente em âmbito do serviço de avaliação e sempre nos deparamos com carros notadamente que foram abusados e negligenciados, que hoje estão maquiadinhos para pegar um desavisado.

Não é à toa que esses carros quando aparecem unidades que já conhecemos, damos preferência por elas. Todavia, antes ninguém queria esse perfil de carro com medo das contas, mas hoje também existe um outro fator: aonde foram parar esses carros em bom estado? Quem tem bom, dificilmente quer vender.

E se vc quer um carro desse perfil e entender o que está na sua frente com total transparência, entre em contato conosco.