Em 1975, a Porsche criou o 1º 911 turbo. Quase 5 décadas depois, o Turbo está aí para designar o topo de linha do 911 pensado no uso estradeiro, mas que não faz feio em um trackday – é o famoso canivete suíço da Porsche.

Na década de 90, com o 993, pela 1ª vez o Turbão teria um par de turbinas e a tração integral. Na geração 996, pela 1ª vez, o 911 Turbo ofereceria uma opção automática, com o tiptronic de 5 marchas.

No 997, a gente conheceria a geometria variável para ajudar a eliminar o turbo lag e, no facelift, seria redefinido o conceito de performance com a introdução do 1º PDK. O 991 em 2013, tornaria o Turbo o animal complexo que conhecemos hoje. Aqui já não havia mais a câmbio manual. Volante com assistência elétrica. Eixo direcional traseiro de série. Nunca antes tão usável e rápido.

O 992 de 2021 seria o refino da plataforma do 991. No papel, parecidos. Na vida real, bem diferentes em termos de experiência. Saímos de 1975 com 260 cv, tração traseira e câmbio manual para 650 cv, tração integral, eixo direcional traseiro, câmbio PDK e mais tecnologia que o seu cérebro consegue processar.

Claro, o 992 pesa também 500 Kg a mais que o 930 de 1975, mas é o carro de hoje que banalizou fazer 0 a 100 kmh em menos de 3 segundos e trafegar com segurança acima dos 300 kmh.

Hoje, as turbinas são presentes em praticamente todos os 911, mas existem os Carreras turbinados e o rei da colina na forma do 911 TURBO. Você pode optar pela versão ‘normal’ ou “S”. Nas fotos, temos um turbo com seus gloriosos 580 cv.

Mais um Porschão que passa por nós. Nesse caso, ajudamos o nosso amigo a trocar a M5 F90 dele e a alternativa foi esse maravilhoso Turbo 992.

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