Há carros vivem entre a “cruz e a espada”. Por um lado, são experiências épicas e entusiastas. Por outro, não necessariamente nascem como sucessos de venda.

O BMW 1M tem vários ingredientes desse contexto. Ele foi um projeto focado nos entusiastas. Da prancheta à produção em 18 meses. O M3 estava grande e havia espaço para algo mais simples, despojado e menos complexo.

A única regra é que o 1M deveria usar apenas componentes já existentes em linha. Agregados dianteiro e traseiro, freios e suspensão viriam do M3. Lógico que não caberiam no série 1 coupé. A solução? Vamos alargar os paralamas e assim criava-se a assinatura única do design.

Motor? Nada do V8 do M3. Vamos de N54, L6 biturbo do Z4 35Is. 340 cvs e 56 Kgfm. Câmbio do 135i N55. Em suma, um pequeno “Frankstein torcudo” com um entre eixos curto, amortecedores bem comprimidos na traseira e uma tocada bem temperamental. O 1M se provou uma receita arrepiante, beirando o perigo.

O 1M foi lançado com vida curta e numa época quando os câmbios de dupla embreagem e tração integral estavam no gosto público consumidor maior. O entusiasta sempre soube que o 1M seria algo especial a ser cultuado.

Os anos passaram. Esses carros depreciaram. Caíram nas mãos erradas. Muitas se acidentaram.

Hoje, o 1M é um daqueles carros gloriosos de ser dirigido, símbolo de uma era bem diferente que não deve voltar. Pouco mais de 50 unidades vieram para cá. Há carros em verdadeiro estado de “Garage Queen”, há aqueles mais usadinhos e outros com histórico de dor. Qual o 1M para você?

Para nós, o carro das fotos está na fronteira perfeita. Pouco menos de 30 mil km rodados. É pouco, mas não o suficiente para colocá-la naquele status que dá medo de deixar o odômetro subir. Histórico irretocável de manutenção e nenhum acidente no cardápio.

Não durou meio-dia aqui conosco. Até 500 mil, qual o BMW M dos seus sonhos? Quer comprar um carro desse com a assessoria de um time que conhece e teve esses carros? Entre em contato conosco.