que é um carro superesportivo? A definição não é escrita em pedra, mas a convenção é que se o R8 V8 é um carro esportivo, então, o V10 seria um “super”.
De sua geração, o R8 parece o esquecido considerando a performance que ele entrega pelo preço. Em 2009, no embalo do facelift da 1ª geração do Gallardo, o R8 ganharia também uma versão V10.
Agora 5.2 no lugar do antigo (e problemático) 5.0. Nessa época, o R8 não podia ameaçar o irmão italiano, especialmente custando menos. Por isso, teria 525 cv e 54 Kgfm, devido a “uma capada” em termos de admissão, escape e calibração da ECU. A Audi usaria o manual automatizado de embreagem simples, R-Tronic, que é basicamente o E-gear, mas com programação mais constante e menos adaptativa ao uso.
A cabine do R8 seria pensada em motoristas maiores. O “pé direito” é mais arejado e a visibilidade externa melhor. Na tocada, o R8 se tornaria o 1º Audi com a tração integral Quattro com distribuição 30-70 entre os eixos dianteiro e traseiro, respectivamente, diferente do já conhecido 40-60 de sempre.
O R8 V10 seria um dos superesportivos mais seguros, estáveis e confiáveis para andar forte, com uma das melhores trilhas sonoras da indústria. Esse 5.2 se provaria uma das bases mais sólidas de motor, inclusive tolerando sobre alimentação em um nível até hoje impensado.
Nem tudo são glórias. Robustez com um preço legal fizeram muitos serem malhados. Não dá para dizer que um carro exótico com motor central é fácil ou barato de manter. Especialmente, hoje em dia, com a quantidade de eletrônica acomodada no cofre de motor, onde há muito calor e vibração, alguns carros sofrem bastante neste aspecto.
Mas a realidade é que só não compramos mais desses carros justamente porque muitos tem um histórico bem duvidoso.
Chegamos no ponto que na mesma vizinhança de valores você consegue comprar um R8 V10 ou um 991.1 Carrera S ou 4S. Uma comparação entre banana e maçã. Um superesportivo com preço de esportivo. Nosso amigo, saindo de um Boxster S 981 foi no Audi. Qual seria a sua escolha?