Para quem pensa que apenas lidamos com carros do velho continente, com uma predileção por alemães, engana-se. O que se passa efetivamente é que produtos nichados como esse são escassos e dificilmente aparecem.

Vamos ao contexto: a linha Z de esportivos da Nissan nasceu no fim dos anos 60 com a proposta de levantar a imagem da montadora. Na década de 90, o Z havia se tornado uma coisa bem distinta, tornando-se mais um carro GT, complexo, pesado e biturbo. Naturalmente, ele se tornou caro e a demanda caiu.

Com a fusão entre Renault e Nissan, Carlos Ghosn queria trazer a linha de volta, mas dessa vez rentável. Em 2002, a gente conheceria o 350Z, que inclusive foi trazido oficialmente ao Brasil. Debaixo de capô, o motor VQ, derivado de uso em outras aplicações, como na Pathfinder. O foco foi desenvolver a dinâmica do carro.

Imortalizado nas telas no filme Velozes e Furiosos – Desafio em Tokio como o carro do vilão, 350Z precisava ser atualizado e, em 2009, nascia o 370Z. O motor cresceria de 3.5 para 3.7, mas ainda um V6 aspirado. O entre-eixos é 10 cm menor, o carro 7 cm menos comprido e 5,5 cm mais largo na traseira. O 370Z era mais do que um carro que facilmente jogava a traseira.

Foi o 1º carro manual a oferecer o rev-matching automático no câmbio manual. A versão NISMO seria a mais focada do carro: a potência ia dos 333 para 350 cv; a suspensão teria mais carga, assim como as 2 barras estabilizadoras assegurariam a rigidez do conjunto; freios maiores; rodas forjadas RAYS; mais downforce; e apenas o câmbio manual de 6 marchas.

Achar um carro desses não é uma missão fácil, mesmo porque eles foram trazidos apenas de forma independente, portanto, em menores quantidades, bem como muitos tem um passado dolorido. Recorremos a nossa rede de contatos em busca dessa unidade e deu certo.

Se você quer comprar um carro desse perfil ou parecido, entre em contato conosco para entender quanto pagar e o que olhar.

Qual outro carro esportivo você teria na faixa de R$ 300 a 400 mil?