Configurar um Porsche novo é desafiador. Quais opcionais são mandatórios e quais dispensáveis? Nos utilitários é mais confusa a missão do que nos esportivos.
É natural pular direto para seção “powertrain, chassi e desempenho” e selecionar “eixo traseiro esterçante”, “PDCC”, “torque vectoring plus”, “sport chrono” e “escapamento esportivo”. Essa brincadeira rendeu cerca de R$ 80 mil. Interior em couro completo e bancos 18 vias aumentaram mais R$ 33 mil. Faróis em LED? Mais R$ 17 mil. Um jogo de rodas diferente? Até R$ 28 mil. Cor especial? R$ 18 mil.
Porém, você não pode ignorar opcionais que são de série na concorrência como aqueles da seção “sistemas de assistência”, onde há o “assistente de mudança de faixa”, “park assist com câmera 360°” e o “piloto automático adaptativo”. Em suma, mais R$ 32 mil na conta.
Você precisa enfiar cerca de R$ 200 mil em opcionais no Cayenne? É claro que não. É necessário entender o perfil de uso pretendido. PDCC e eixo direcional traseiro são legais em um 911, mas não deveriam ser colocados na frente da seção dos sistemas de assistência no Cayenne, especialmente para quem viaja ou usa o carro no cotidiano.
O mercado de seminovos dos utilitários Porsche é uma salada, porque o brasileiro é apegado ao que ele pode mostrar. Parece que há muita opção de seminovos no mercado, mas são tantos carros mal configurados e “pelados” do mínimo necessário.
Nosso cliente queria trocar o X5 45E dele por um Cayenne híbrido. Por ora, não temos opção 0km do modelo facelift. Ao garimparmos o mercado em busca de uma unidade com todos os mimos de série no X5, após muito procurar, encontramos essa moça das fotos.
As opções de configuração são uma sacada genial da Porsche. Todavia, a jornada do consumidor é bem desafiadora na escolha do carro certo. É justamente nesse ponto onde entramos.
O que é um Cayenne mal configurado para você? O que não poderia faltar no seu carro?
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